sexta-feira, 8 de maio de 2009

Sacrifício humano


Sacrifícios humanos foram praticados desde a Antiguidade,


quando matavam-se pessoas ritualisticamente de forma


que agradasse algum deus ou força espiritual.


Muitas civilizações tiveram


ou ainda têm práticas de sacrifício humano


em suas culturas,


como por exemplo o caso da civilização asteca.




Ocasiões em que se sacrificavam homens:


Para a criação de um novo templo ou ponte;



Quando da morte de um rei ou membro do alto clero,


para que o sacrificado servisse ao morto na próxima vida;



Em tempos de desastres naturais. Secas, terremotos, erupções vulcânicas, maremotos, etc, seriam sinais de fúria dos deuses - sacrifícios eram a forma de acalmá-los.


SACRIFÍCIO HUMANO


Os Rituais



Os sacrifícios humanos




Os relatos mais minuciosos sobre os ritos de sangue maia provêm do Período Pós-Clássico.


Entre eles, a cena da extração do coração de um guerreiro para oferecê-lo aos deuses.


Os jovens guerreiros pertencentes às elites inimigas eram as presas mais cobiçadas.


No caso de capturar um governante,


ou um chefe principal, a vítima era reservada para ser


decapitada durante uma cerimônia especial.



Por outro lado,


quanto mais distante fosse o povo de um cativo,


geográfica ou culturalmente,


mais os maias o depreciavam para o sacrifício.


Segundo Todorov, as vítimas preferidas deviam ser


simultaneamente,


estrangeiras e próximas.



Os métodos de sacrifício eram diversos.


Durante o Período Clássico foi posto em prática


o esquartejamento,


realizado em ocasiões durante o jogo de bola.



O Templo dos Jaguares e dos Guerreiros em Chichén Itzá


foram âmbitos privilegiados para a prática dos sacrifícios


humanos.



Os cronistas espanhóis descrevem o equipamento dos


sacerdotes:


resina de copal para utilizar incenso,


pintura negra e facas de sacrifício.



Segundo o pensamento maia,


os ritos eram imprescindíveis para garantir


o funcionamento do universo,


os acontecimentos do tempo,


a passagem das estações,


o crescimento do milho,


e a vida dos seres humanos.


Os sacrifícios eram necessários para assegurar a existência dos


deuses,


repondo seu consumo periódico de bioenergia.



luminaria


Ele é um urso?


Ele é uma lâmpada?


Qualquer que seja a forma

que você escolher para ver,

ele representa criatividade.

Um ursinho que poderia ter ido parar no lixo,

transforma-se em uma linda luminária

O que é o amor?

O QUE É O AMOR?????

Muitas pessoas acreditam que o amor é uma sensação que é produzida magicamente quando a pessoa certa aparece.

Não é de se estranhar que haja tantas pessoas solteiras.

Alguns anos atrás conversei com um grupo de estudantes sobre o conceito judaico de amor.


"Alguém defina amor," eu disse

Nenhuma resposta.


"Ninguém quer tentar?" Perguntei.


Ainda nenhuma resposta.


"Façamos assim: eu definirei o amor, e se vocês concordarem levantem as mãos, certo?


Acenos com a cabeça.


"Certo.

O amor é o que sentimos quando encontramos a pessoa certa".


Todos levantaram as mãos. Eu pensei, Ai!.


Esta é a forma como as pessoas conceituam uma relação. Consciente ou inconscientemente, acreditam que amor é uma sensação (baseado na atração física e sentimental) que magicamente e espontaneamente surge quando a pessoa certa aparece. E pode facilmente se degenerar quando a mágica simplesmente “não estiver mais lá”. Você se apaixona e não consegue mais sair.

A palavra chave é a paciência. Erich Fromm, em sua famosa obra "The Art of Loving” (“A Arte de Amar"), observou a triste conseqüência desta concepção errada: Não existe nenhuma atividade nem empreendimento que comece com tremendas esperanças e expectativas, no entanto, que falhem tão regularmente como o amor." (Isso foi em 1956, hoje seria bem mais pessimista.)


Então o que é o amor real e duradouro?

O amor é a ligação que resulta da apreciação profunda da bondade alheia.

A palavra “bondade” pode lhe surpreender. Afinal, a maioria das histórias de amor não apresenta um casal encantado com a ética um do outro. ("Estou impressionada por seus valores!" ele disse a ela apaixonadamente. "E eu nunca encontrei um homem com tanta moralidade!" ela falou.) Mas em seu estudo de casamentos bem sucedidos na vida real ("The Good Marriage: How and Why Love Lasts"), Judith Wallerstein diz que "o valor que estes casais deram para as qualidades morais de seu parceiro foi um achado inesperado."

No pensamento judaico, porém, isso não é tão inesperado assim. O que estimamos em nós mesmos, prezamos nos outros. D’us nos criou para que possamos nos ver como pessoas boas (conseqüentemente vem nossa necessidade de racionalizar ou de se arrepender dos erros). Portanto, também buscamos bondade nos outros. Ver com bons olhos, ter uma personalidade sedutora, inteligência e talento (todas estas contam para alguma coisa) podem lhe atrair, mas a bondade é o que lhe move para amar.


O amor é uma escolha


O amor não vem só do fato de apreciarmos a bondade, não precisa necessariamente acontecer, você pode fazer acontecer. O amor é ativo. Você pode criá-lo. Enfoque na bondade de outra pessoa (e todo mundo tem alguma).

Se puder fazer isto facilmente, amará facilmente.


Certa vez estava num concerto íntimo em que o artista, uma pessoa profundamente espiritual, olhou calorosamente a seu público e disse, "quero que saibam que amo todos vocês.

" Eu sorri e pensei, "Com certeza.

" Entretanto, ao olhar em volta, percebi que meu cinismo não foi apropriado.

Este homem viu naturalmente a bondade nos outros,

e o fato de estarmos lá dizia o suficiente sobre a gente para que este pudesse nos amar.

O Judaísmo realmente idealiza o amor universal e incondicional.


Obviamente, há uma longa distância para o desenvolvimento do amor pessoal profundo adquirido ao longo dos anos, especialmente no casamento.

Mas ver a bondade é o começo.


Susan aprendeu sobre este fundamento do amor depois de ficar noiva de David.

Quando chamou seus pais para lhes contar as boas notícias, eles ficaram muito felizes.

No fim da conversa, sua mãe disse, "Querida, quero que saiba que amarmos você e David."


Susan ficou um pouco confusa "Mãe," ela disse hesitante, "eu realmente fico grata por seus

sentimentos, mas, com toda honestidade, como pode dizer que ama alguém que nunca viu?"


"Escolhemos amá-lo," sua mãe explicou, "pois o amor é uma escolha."


Não há conselho melhor do que este que sua mãe lhe deu antes do casamento.

Ao focar o bem, podemos amar quase todo mundo.


As ações afetam os sentimentos


Agora que está se sentindo tão amorosa com toda a raça humana, como pode aprofundar seu amor por alguém? No modo como D’us nos criou, na maioria das vezes as ações afetam nossos sentimentos. Por exemplo, se quiser se tornar mais compassivo, pensar numa mentalidade compassiva pode ser um bom começo, mas dar tzedaká (caridade) o levará até lá. Ou seja, o melhor caminho para sentir amor é ser amado, e isto significa se dar.


Enquanto a maioria das pessoas acredita que o amor leva ao ato de dar, a verdade (como o Rabino Eliyahu Dessler escreveu em seu notável discurso sobre a generosidade amorosa) é exatamente o oposto: O ato de ser doador, ou seja, de “dar” leva ao amor.
O que é dar? Quando um homem habilidoso chega para sua mulher que não é mecânica e fala, "Amor, espere para ver o que lhe fiz de aniversário, uma excelente caixa de ferramentas!" Isto não é dar. Nem o é um pai que força seu filho a ter lições de violino, pois ele mesmo sempre sonhou em ser um virtuoso.


O verdadeiro ato de dar, como Erich Fromm assinala, requer quatro elementos. O primeiro é se importar, demonstrando preocupação ativa com a vida e o crescimento do recebedor. O segundo é a responsabilidade, ou seja, responder às necessidades expressadas ou não (particularmente, numa relação adulta, necessidades sentimentais). A terceira é o respeito, "a habilidade de ver uma pessoa como ela é, estar ciente de sua individualidade única, e conseqüentemente, querer que "cresça e se revele como ela é." Estes três componentes dependem do quarto, o conhecimento. Você pode cuidar, atender às necessidades e respeitar o próximo tão profundamente quanto o conhece.


Se abrir para os outros


O efeito do ato de “dar” é profundo. Permite-lhe entrar no mundo de outra pessoa e perceber sua bondade. Ao mesmo tempo, significa investir parte de si mesmo no outro, lhe capacitando a amar esta pessoa como ama a si mesmo.


Há muitos anos atrás, encontrei uma mulher que achei muito desagradável. Então decidi experimentar a teoria do "dar leva a amar". Um dia a convidei para jantar. Alguns dias depois, ofereci ajuda para um problema pessoal. Em outra ocasião li algo que escreveu e fiz meus comentários e elogios. Hoje temos uma relação afetuosa. Quanto mais você dá, mais ama. Isto é por que seus pais (que lhe deram mais do que imagina) evidentemente lhe amam mais que você os ama, e você por sua vez, amará seus próprios filhos mais do que eles lhe amarão.
Porque o amor profundo e íntimo emana do conhecimento e do ato de dar, não vem do dia para noite e sim com o passar do tempo, que quase sempre significa depois do casamento.

A intensidade que muitos casais sentem antes de se casar é normalmente um grande afeto impulsionado pelos atributos comuns, química, e antecipação. Estas podem ser as sementes do amor, mas ainda precisam brotar.

No dia do casamento, as emoções são fortes, mas o amor verdadeiro ainda está num nível mais baixo, pois estará esperançosamente crescendo sempre, à medida que o marido e a esposa se dão um ao outro cada vez mais.


Uma mulher que conheci uma vez explicou por que estava casada e feliz por 25 anos. "Uma relação tem seu altos e baixos”, ela me disse.

"Os baixos podem ser realmente ruins, mas quando estiver em um, você tem três escolhas: ir embora, ficar num casamento sem amor, ou escolher amar seu cônjuge."


O Dr. Jill Murray (autor de “But I Love Him: Protecting Your Daughter from Controlling, Abusive Dating Relationships") escreve que se alguém lhe maltratar enquanto diz que lhe ama, lembre-se:

"O amor é um comportamento”.

Uma relação prospera quando os companheiros estiverem dispostos a se comportar com amor continuamente, dar incondicionalmente e não só dizer,

"eu te amo” e

sim demonstrar seu amor.







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