sábado, 15 de agosto de 2009

Chorar faz bem


Antes que as lágrimas brotem do seus olhos de raiva, saiba que choramos não só porque temos apenas os cromossomos "XX", mas porque geralmente mostramos mais nossos sentimentos.

- O que ocorre é que a educação dada à mulher difere muito da educação dada aos homens. Para eles, demonstrar sentimentos é "sinal de fraqueza". Na verdade, os homens não sabem muito bem como administrar seus sentimentos, não foram educados para isso - explica a psicóloga Olga Tessari.

Embora esse comportamento normalmente seja visto como uma fraqueza feminina, chorar só traz benefícios ao nosso organismo.

Isso mesmo! Chorar faz bem, alivia a angústia e libera a tensão. Azar dos homens, que têm que bancar os durões em todos os momentos. Talvez seja por essa mania de bancarem os fortões, que existe o colo da mãe, da mulher, da amiga, que eles sempre procuram nos momentos de aflição.


A emotividade das mulheres tem uma influência que os homens não são capazes de entender, a hormonal. Não é por acaso que 10 entre 10 mulheres geralmente ficam mais sensíveis no período pré-menstrual ou durante a gravidez, quando as taxas hormonais estão em constantes mudanças no organismo.

- A variação hormonal das mulheres interfere em seu jeito e humor. Os hormônios se alternam ao longo do ciclo menstrual, provocando alterações no humor e no comportamento feminino - afirma a psicóloga.

- Quando fico mais emotiva do que o normal, o Cláudio sempre pergunta se estou com TPM (tensão pré-menstrual) - conta a enfermeira Carla Almeida, 33 anos.
Você pode até não gostar muito de ter a sensibilidade à flor da pele, mas ser uma Maria-mole tem suas vantagens.

- O ato de chorar funciona como um diminuidor de tensões. Sempre que choramos nos sentimos aliviados, mais calmos e relaxados. O fato de poder demonstrar sentimentos, leva as mulheres a rir, chorar, falar, enfim, a manifestar todo e qualquer sentimento de forma mais natural e positiva - garante a especialista Olga Tessari.

Então, fique à vontade para liberar seus sentimentos.
Está feliz? Triste? Ou chateada com a separação?
Chore à vontade!

Afinal, por que as pessoas traem?


por Glória Melgarejo

A traição não é uma atitude que se possa chamar de moderna. Sempre existiu. Homens e mulheres, de uma forma ou de outra, nunca estiveram livres do "pecado" do adultério. É fato que, em nossa sociedade, a tolerância com a infidelidade masculina sempre foi maior do que com a das mulheres. Com a revolução feminista, no entanto, o sexo dito "frágil" passou a se preocupar menos com a dissimulação de seus atos, e, mais abertamente, a assumir que também está sujeita a dar as suas "puladinhas de cerca".


Mas, afinal, por que as pessoas traem?


Segundo a psicoterapeuta Olga Inês Tessari, são vários os fatores que levam à traição: questões culturais, carências, insatisfação em relação a desejos e expectativas com o (a) parceiro (a), vingança, a busca pelo novo, o estímulo provocado pela sensação de perigo, ou mesmo de poder. "A idéia de posse existe em quase todas as relações estáveis e as cobranças de fidelidade são normais e aceitas pela sociedade."


A falta de diálogo entre o casal é outro motivo relevante. "Essa comunicação é transferida para outra pessoa. Opta-se, neste caso, por uma saída aparentemente mais fácil. Por vários motivos, é excluída a possibilidade de aceitar o outro como ele é. Ao invés de tentar crescer com seu parceiro, algumas pessoas passam a acreditar que só terão alegrias, emoções e crescimento fora do casamento", declara Olga.


Relações monótonas, que caem na rotina, também são convites ao adultério.


"Qual ser humano consegue viver sem emoção?", pergunta a especialista em dificuldades nos relacionamentos. Em situações como essa, as pessoas costumam se acomodar. Esse conformismo, segundo Olga, "gera pessoas insatisfeitas, ressentidas, e arrependidas do que nunca fizeram..." Está aí aberta uma porta para a traição. "Mais dia menos dia, elas podem ser levadas a buscar, em outra pessoa, aquilo que ficou reprimido, por muito tempo, no relacionamento que está vivendo."


O terapeuta sexual Oswaldo Rodrigues Jr., acredita que, em muitos casos, a infidelidade pode causar sofrimento. Além das pessoas que traem "porque desejam, racional e voluntariamente, ter relacionamentos sexuais e afetivos variados", existem aquelas que são infiéis "porque repetem, involuntariamente, padrões culturais e socialmente impostos, de que as pessoas têm que ter relacionamentos múltiplos", esclarece. Segundo o terapeuta sexual, há ainda as que "mentem e sabem que não estão seguindo os compromissos de modo sincero, mas o fazem para burlar regras e brigar com o que aprendeu".


Existe uma crença de que os homens traem mais do que as mulheres. Será?


Oswaldo Rodrigues acredita que, embora isso seja uma tendência (os homens aprendem, desde pequenos, que podem ter mais de um relacionamento, e sentem-se, por isso, apoiados na verdade), não existem pesquisas confiáveis sobre números de traições. "O discurso social é exagerado", afirma o terapeuta. Por quê? Os homens, geralmente, falam demais, no intuito de "validar sua masculinidade". Segundo Oswaldo, a porcentagem de infiéis deve girar "em torno de 25% dos homens".


Para Olga Inês, a idealização da "mulher perfeita", pelos homens, e do "homem que as apoie e as ajude", pelas mulheres (que costumam confundir "casamento com felicidade"), faz com que as pessoas reivindiquem muito umas das outras, "o que gera muitas frustrações, abrindo caminho para a infidelidade".


A psicoterapeuta lembra, contudo, que nossa sociedade é patriarcal e machista. "Os homens são educados para não desperdiçarem nenhuma oportunidade de demonstrar sua masculinidade e sexualidade, e a traição masculina é melhor aceita do que a feminina."


As diversas reações e como fica o amor


As reações ao adultério são as mais diversas. Oswaldo diz que tudo "depende do contexto no qual a traição aconteça". Quando se toma conhecimento do fato através de uma confidência, mantendo-se a privacidade, a tendência é a de se desculpar o traidor. No entanto, quando a traição torna-se pública, o problema aumenta, porque as pessoas envolvidas sentem a necessidade de uma resposta pública. Precisam agir. "A ação vai desde um abandono do relacionamento à destruição da outra pessoa, com um homicídio", explica Oswaldo. "Socialmente, isso era até aceito no Brasil há cerca de 30 anos, quando a traidora era a mulher e o homem tinha o direito de lavar a honra com sangue..."


Olga lembra que, por questões de dependência econômica, as mulheres, geralmente, aceitam melhor a traição, "acomodando-se e omitindo-se por temer pela família e por elas mesmas. Quando descobrem a traição, elas adotam a postura de mãe compreensiva".


Já os homens traídos fazem de tudo para fingir que não sabem. Se assumirem que têm conhecimento da infidelidade, "terão que tomar uma atitude perante a sociedade (que aceita muito melhor a traição masculina do que a feminina).

No geral, a psicoterapeuta, acha que, "a menos que a relação seja totalmente destituída de sentimentos, é muito difícil suportar a infidelidade", mas, para a maioria das pessoas, ela ainda "é um acontecimento muito mais suportável do que a separação".


Traição significa ausência de amor?


Oswaldo acredita que "não necessariamente. Tudo depende de como o relacionamento se estabeleceu, desde o início".

O terapeuta faz distinção entre "amor" e "casal socialmente formado". "Uma pessoa pode amar outra, mas isso não significa que esteja disposta a se comprometer a ações e comportamentos socialmente determinados ou permitidos. As formas de pensar e a moral de cada pessoa não estão necessariamente associadas ao amor que sente."


Olga lembra que, "teoricamente, quem ama respeita e quem respeita não trai". No entanto, há casos em que as traições "são experiências fortuitas e ocasionais". O pior é quando "a infidelidade torna-se uma constante e serve como uma muleta para a manutenção de um relacionamento, buscando-se, lá fora, a complementação do que não se tem dentro de casa". Quando isso acontece, "é hora de se parar e refletir seriamente sobre seus ideais de vida e de relacionamento", alerta a psicoterapeuta.

Visite o site da Dra Olga Inês Tessari

Como conquistar verdadeiramente uma mulher

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Como conquistar verdadeiramente uma mulher
Podemos usar alguns conceitos básicos como inteligência, e demonstrando que somos diferentes da visão em que as mesmas tem diante dos homens, não no sentido de criar uma falsa imagem, mas sendo o que você é verdadeiramente, todos possuem características únicas, e essas características podem ser usadas em benefícios próprios.

Não adianta ter bens, ou muito dinheiro, se ela não quiser ficar com você, infelizmente você vai ter que partir pra outra, vai ser melhor para ambas as partes. Use também o seu charme e cavalheirismo, as mulheres adoram isso. Hoje em dia, homens em que são delicados não é fácil de se encontrar!

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