sábado, 25 de abril de 2009

violencia -4

04 - Coerção sexual

coerção sexual existe em um contínuo de ações, desde o estupro forçado a outras formas não físicas de pressão que compelem meninas e mulheres a participar de atos sexuais contra sua vontade.

O mais trágico da coerção é que a mulher não tem opções e enfrenta conseqüências físicas ou sociais muito graves se resistir aos avanços sexuais dos homens.

Algumas formas de coerção,

tais como a penetração forçada (estupro),

agressão sexual (contato sexual forçado) e molestação sexual são reconhecidas como crimes por muitos sistemas legais.

Outras formas de coerção, tais como a intimidação, a pressão verbal ou o casamento forçado, são toleradas e freqüentemente incentivadas culturalmente

Outras implicam no conluio de organizações criminosas (tráfico de mulheres e crianças) e organizações militares (estupros durante guerras).


A maior parte dos atos sexuais não consentidos ocorre entre pessoas que se conhecem, ou seja, entre cônjuges, familiares, namorados ou conhecidos

A coerção sexual pode ocorrer a qualquer momento da vida de uma mulher.

Crianças com poucos meses de idade já foram estupradas ou molestadas sexualmente de outras formas.

Até mesmo as mais idosas não estão imunes:

os centros de atendimento a vítimas de estupro relatam casos de clientes com mais de setenta anos de idade


Grande parte da coerção sexual é feita com crianças ou adolescentes, tanto em países industrializados como em desenvolvimento.

De um terço a dois terços das vítimas conhecidas de agressões sexuais têm no máximo 15 anos,

de acordo com informações dos órgãos de justiça e centros de atendimento em caso de estupro localizados no Chile, Peru, Malásia, México, Panamá, Papua-Nova Guiné e EUA

Na infância, as meninas tornam-se alvos fáceis de familiares e amigos mais velhos, que as forçam ou iludem para conseguir seus objetivos sexuais.

Já moças, elas poderão ser forçadas novamente a manter relações sexuais com seus namorados, professores, familiares ou outros homens de autoridade



SEXO FORÇADO NO CASAMENTO


Ironicamente, muitas relações sexuais não consensuais ocorrem dentro de uniões consensuais.

Evidentemente,

nem todas as mulheres têm uma experiência sexual negativa e muitas experimentam prazer.

Mas para certas mulheres, o sexo é apenas outro meio de controle masculino.

Por exemplo, em um estudo qualitativo de 15 países sobre o risco de HIV nas mulheres, estas relataram experiências sexuais extremamente perturbadoras no casamento.

As entrevistadas mencionaram com freqüência terem sido forçadas fisicamente a ter relações sexuais e/ou a aceitar certas práticas sexuais que consideravam degradantes e humilhantes

Outras consentiram na relação sexual por temerem as possíveis conseqüências de sua recusa,

entre elas a agressão física,

a perda de apoio financeiro ou acusações de infidelidade.

Muitos outros estudos também observaram este tipo de “consentimento defensivo”

Em Papua-Nova Guiné, quase metade de um grupo de 95 mulheres entrevistadas detalhadamente declarou ter tido relações sexuais forçadas por seus maridos.

Para forçá-las, os maridos as tinham espancado em um terço dos casos e, em um quinto deles, os maridos estavam bêbados e agressivos verbalmente


Em Uttar Pradesh, na Índia, cerca de dois terços de um grupo de 98 entrevistadas informaram ter sido forçadas a ter relações sexuais com seus maridos, quase que um terço delas por espancamento





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