quinta-feira, 7 de maio de 2009

TIPOS DE TRAIÇAO

Será que você está sendo traída?

Faça o teste e descubra!

uma doença química do corpo, relacionada a hormônios, chamada paixão. ''Todo mundo está sujeito a essa peça pregada por nosso organismo.


Inclusive quem está em um relacionamento estável, seja ele conturbado ou feliz'',

que discorda do que muitos pensam: alguém só trai se não estiver satisfeito com sua vida a dois.


''Para os tipos de traição de ordem química não há motivos, vacinas e nem antídotos,

e pode levar de dias a anos, até a cegueira causada passar -

o que se dará de uma hora para outra'',

afirma ser possível, dessa maneira, alguém amar uma pessoa e se apaixonar por outra ao

mesmo tempo.

''A paixão vira amor quando há cumplicidade.

Se o relacionamento não tiver isso, o fogo desaparece a qualquer momento e aquela paixonite


vira pó.


Já o amor, a vontade de estar com o outro, só termina quando a cumplicidade acaba:

o que inclui a amizade,

confiança,

os projetos de vida a dois e,

principalmente, todas as trocas feitas'',

. Casada há 48 anos, Anna Sharp diz já ter passado por todas as crises de um casamento. Em seu livro, coletou histórias alheias, com preservação dos nomes, e também experiências pessoais. Tudo para tentar entender mais sobre os motivos que levam à traição e os segredos de relacionamentos duradouros. Assim como a terapeuta, outros profissionais reuniram relatos em livros a fim de estudar as complexidades do tema. A antropóloga carioca Mirian Goldenberg, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), pesquisa o assunto há quase 20 anos e publicou os livros Infiel: notas de uma antropóloga (Ed. Record - 2006) e A Outra: a Amante do Homem Casado (Ed. Record - 1997), que está sendo atualizado. Ana Maria Zampieri, sexóloga e doutora e mestre em psicologia clínica, acompanhou durante cinco anos, na cidade de São Paulo, a história de quatro mil casais de camadas sociais diferentes para sua tese de doutorado, que inspirou o livro Erotismo, Sexualidade, Casamento e Infidelidade (Ed. Agora - 2004). Já os jornalistas Augusto Drago e Lílian Viveros foram convidados, em 2003 pela Matrix Editora, a escrever os livros Traição Versão Masculina e Traição Versão Feminina,

respectivamente, na intenção de comparar os sexos quando o assunto é infidelidade.Libido versus discernimentoPara todos eles, o ponto de partida para se entender uma traição é o fato de a raça humana, por essência, ser poligâmica - diferente do pombo, que escolhe seu par e fica com ele a vida toda e, quando o parceiro morre, o viúvo continua sozinho (ufa!).


Porém, várias sociedades estabeleceram como ordem e constituição de família e tradição a monogamia. Em outras, o homem pode ter até um número estipulado de parceiras (quatro no caso da cultura islã, por exemplo).

Sendo nós poligâmicos, seguir essa convenção social só é possível devido ao nosso poder de raciocínio, capaz de identificar atração e ter um determinado controle para decidir o que ser feito com isso, racionalizando a libido

- o que não nos deixa infalíveis, entretanto. O que nos leva ao ponto principal: a traição, então, está relacionada à quebra de um acordo de fidelidade predeterminado em uma sociedade

- que pode ter sido explícito (verbalizado pelo casal no início do relacionamento) ou implícito.

O jornalista Augusto Drago vive há 24 anos com a sua esposa e, apesar de confessar já ter tido relações extraconjugais, afirmou nunca ter traído sua mulher.

Como?


''O desejo aparece e nem sempre você consegue usar de seu raciocínio humano para segurar o impulso e não se aventurar. Digamos que têm fatores, como bebida, por exemplo, que atrapalham nosso discernimento'', colocou.

Mas, segundo ele, o fato de ter contado à sua esposa todas as vezes que cometeu um deslize por dar vazão ao instinto, o livra da pena de traição, uma vez que não mentiu. '

'O grande problema de cair em tentações é colocar tudo a perder por nada significante'', enfatiza,

e completa: ''Quem faz isso o tempo todo é porque não está feliz consigo mesmo''.

Em suas pesquisas para a composição do livro Traição - Versão Masculina, Drago chegou à conclusão de que o motivo mais comum para a traição é a falta de imaginação do casal.

''Você ama, casa, dá e recebe, mas, de repente, o relacionamento cai na mesmice: falta doação

e criatividade'', afirma.

O exercício de inovar e fazer pelo outro deve ser praticado constantemente.

O casal deve saber como se divertir, se curtir, e tornar cada momento especial, como se fosse inédito.

''E se, por ventura, acontecer uma aventura, contar ao outro é o que determinará a possibilidade

de continuarem a viver juntos, pois não haverá a quebra de confiança, que é muito importante

em um relacionamento'', diz ele, que considera muito difícil viver com peso na consciência,

mentindo para a pessoa que ama e negando-se a sim mesmo.

''Se há amor na relação, é mais fácil sobreviver a crises e redescobrir novas facetas do gostar

antes de se aventurar por alguém que talvez nem valha a pena'', diz Lilian Viveros,

que escreveu a versão feminina do livro.

Para ela, evitar a traição é possível, basta querer.

O importante é o casal saber que dá para se apaixonar pelo outro por várias vezes ao longo da vida:

no início do casamento, quando vira pai/mãe, quando muda radicalmente de emprego ou é valorizado (a) na empresa, muda fisicamente. A antropóloga Mirian Goldenberg concorda: ''nunca, como hoje em dia, os casais puderam ser tão companheiros, amigos e parceiros de jornada.

O fato de terem mais opções de vida, de se poder escolher com mais liberdade o que quer, trouxe a possibilidade de viver uma vida mais plena e satisfatória no amor e na sexualidade''. Quando a traição aconteceApesar de muitos comportamentos masculinos e femininos não estarem mais tão distantes, inclusive no que diz respeito à traição, como mostram os dados da pesquisa de Mirian - em que 60% dos homens e 47% das mulheres afirmaram já terem sido infiéis -, os discursos femininos e masculinos são extremamente diferentes para explicar tal fato. Ao analisar seu estudo, a professora notou que os homens justificam suas relações extraconjugais por meio de uma suposta essência ou instinto masculino - oportunidades. Já as mulheres infiéis dizem que seus parceiros, com suas faltas e galinhagens, são os verdadeiros responsáveis por seus comportamentos. Ou seja, a culpa da traição é sempre do homem: seja por sua natureza incontrolável, seja por seus inúmeros defeitos (e faltas) no relacionamento. Entre os três principais problemas no relacionamento apontados por homens e mulheres no estudo de Mirian, dois são comuns: ciúmes e infidelidade. Já a principal queixa masculina foi falta de compreensão, enquanto as mulheres responderam ainda: egoísmo, incompatibilidade de gênios e falta de um monte de coisa (diálogo, liberdade, paciência, atenção, companheirismo, maturidade, amor, carinho, tempo, tesão, respeito, interesse, sensibilidade, romance, intensidade, cumplicidade, amizade, alegria, paixão etc).

''As mulheres acreditam que têm muito mais razão para traírem seus maridos, em função da enorme insatisfação com o seu comportamento'', aponta a antropóloga.


Tipos de traição


Paixão e carência

(essa busca pelo que uma das partes sente falta em seu relacionamento estável)

são dois gatilhos para a infidelidade, e os mais comuns.

Mas existem outros tipos,

Traição por insegurança



-Ocorre principalmente com homens de baixa autoestima.

Ele busca fora do relacionamento um lugar em que quer estar e uma situação

em que possa se sentir bem.

A amante não sabe de seus problemas, ao contrário da esposa, e, dessa forma, torna-se o

espelho de um lado bonito, sem dificuldades profissionais, o que eleva sua produção de

testosterona.


Já em casa, se sente deprimido e fracassado, não sentindo desejo sexual.



Traição por autoafirmação



- A pessoa quer a confirmação de que ainda atrai aos outros sexualmente.

Para a sexóloga, é mais comum com mulheres na casa dos 40 e homens na faixa dos 50 para cima.




Traição por vingança



- mais freqüente às mulheres que descobrem terem sido traídas.


Traição Don Juanesca



- Mais comum aos homens.

Trata-se de uma simples demonstração de poder,

por acharem que são capazes de conseguir tudo.

Esse sentimento aumenta a produção de testosterona.



Traição por falta de amor



- A pessoa já não tem mais cumplicidade com seu parceiro,

vive um relacionamento de fachada,

talvez para preservar a família, ou por comodidade.



Traição por carência -


A pessoa busca fora de seu relacionamento o que não está bom dentro dele.

Muitas vezes, essa traição deixa sinais para funcionar como um pedido de atenção


- socorro - ao parceiro.



Traição por química, hormônios


- é a que pode virar a doença da paixonite e durar anos ou simplesmente ser um caso isolado

de dar vazão ao instinto.



Como perceber

há três sinais característicos no homem que trai:


por sentirem-se culpados,

dão presentes às mulheres,


começam a malhar intensamente sem um real motivo e ficam mais vaidosos.




fatores que podem indicar um adultério:


falta de paciência,


esticadas no trabalho,


perda do apetite sexual,



morar em outra cidade.

o homem deixa mais pistas quando está traindo.

Isso pode ser explicado por, culturalmente, ser mais aceitável na sociedade o homem trair.


''Ele não se importa tanto com detalhes.''


as mulheres são mais ardilosas do que os homens e sabem mentir melhor.


São mais detalhistas, não deixam pistas e são mais elaboradas para dar uma desculpa.


''A grande vantagem da mulher é que o amante jamais vai fazer telefonemas anônimos para o


marido acusando a esposa de ter um caso extraconjugal


- o que é comum quando o homem é infiel, por a amante estar cheia de sua posição secundária'',


conta.


E acrescenta: ''no comportamento, o homem pode notar um distanciamento da mulher,


pouca vontade em se relacionar sexualmente, menos interesse nos assuntos domésticos e


familiares e sem vontade de praticar atividades a dois.


Também pode haver um interesse repentino em querer perder peso,


ficar mais vaidosa e aparecer com roupas ou objetos novos sem saber explicar direito como os


conseguiu''.


Aceitar ou não aceitar, eis a questão!




a fidelidade pode ser vista como uma ilusão.


''Mesmo sabendo que é muito provável que o parceiro seja ou tenha sido infiel,

deseja-se acreditar que ele é fiel'', diz.


''Não existe a traição, desde que o parceiro enganado não saiba de nada'',


o maior medo das pessoas é saber que não são as únicas.


Se elas acreditarem que são especiais, não enxergam a traição.


quem está sendo ou se sentindo traído, a dica é olhar para si próprio e se perguntar se está pronto para enfrentar essa situação.



O confronto é necessário apenas depois de a pessoa pensar nela e nas partes envolvidas,


como filhos.

Tentar analisar e perceber o que não estava indo bem da parte dela para melhorar.



''Hoje as mulheres são mais apoiadas pela sociedade a se livrar de um marido infiel.


Além do fator financeiro, de maior independência feminina,

ninguém mais reprova uma mulher separada, divorciada ou que tenha sido casada mais de uma



vez.



Hoje em dia, se a mulher não é feliz no casamento,


seus amigos vão torcer para que ela seja feliz, seja sozinha ou com outra pessoa'',



acha que o homem culpa muito mais a mulher quando é traído, mas também tem de perceber


que foi negligente em algum aspecto.




Se o relacionamento era de competição no casal, há coisas mal resolvidas entre eles.



o homem ou a mulher que sabe ou está desconfiado de que está sendo traído e acredita na


cumplicidade da relação e no amor existente, deve ter paciência.



''O sofrimento é certo, forte, doloroso, porém, a saída é esperar cuidando da própria vida



e aumentando os laços de cumplicidade com o(a) parceiro(a)'', diz Anna.


E o perdão?''Se valer a pena o relacionamento, o perdão vem'',



Para todos os entrevistados, a única coisa capaz de manter um casal unido após as diversas crises que, certamente, eles vão atravessar estando em um relacionamento estável e duradouro, é a cumplicidade existente. ''A infidelidade funciona como um sinal vermelho para a relação'',


se ainda existir amor entre o casal, é possível que, após o choque da descoberta, com muita


conversa sincera e disposição para solucionar os problemas da relação, eles possam reatar e



viver melhor.



Podem analisar porque chegaram a esse ponto, identificar o que está errado na relação e se proporem a melhorar, com grandes chances de o casal superar a crise e viver melhor.

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