Sexo na Terceira Idade
É de senso comum as pessoas acharem que os idosos não têm relações sexuais e nem condições para tê-las. Imagina-se que os senhores e senhoras não têm vontade de obter sexo. Ledo engano. Ao contrário de tudo isso as pessoas idosas fazem sexo, têm vontade de fazer sexo e praticam masturbação. O problema é que não compreendem que sua sexualidade mudou e isso é fonte geradora de problemas.
As respostas sexuais humanas (desejo, excitação, orgasmo e resolução), se alteram com o passar da idade:
O homem idoso: necessita de mais estimulação genital para obter uma ereção, assim como necessita de maior confiança e acolhimento da parceira para se sentir a vontade e ficar excitado. As taxas de testosterona diminuem e as de prolactina aumentam tornando a libido mais baixa. A capacidade de obter várias ereções em períodos curtos diminui.
A falta de aceitação dessas mudanças leva a grandes frustrações aos indivíduos. A sexualidade de uma homem aos 70 anos não é mais igual a da mesmo quando tinha 20 anos. A inadequação é que os homens de idade avançada querem que sua resposta sexual seja igual a dos tenros anos. Não aceita as mudanças. Não se adapta. Não funciona. Adaptar-se é a chave para ser feliz.
A mulher idosa: encontra-se em um período chamado senectude. Não menstrua mais, não produz mais os hormônios responsáveis pela maciez da pele, textura dos cabelos e trofismo vaginal (a vagina - que é o órgão interno - era enrugada e passa a ficar lisa). Na fase de excitação não consegue mais atingir boa lubrificação vaginal, o que pode tornar a penetração dolorosa ou impossível. Tudo isso faz com que ela não se ache mais atraente e iniba seus impulsos sexuais causando grande tristeza na sua vida.
Mais uma vez, a compreensão e aceitação das mudanças na sexualidade pode ser a chave para a felicidade. A orientação profissional (médico sexólogo), aliado ao acompanhamento e uso de medicações (se necessário), podem propiciar o usufruto da sexualidade e alegria de viver.
Dr. João Luis diz: A nossa sociedade nega a sexualidade do idoso assim como sua participação social. O capitalismo valoriza o indivíduo conforme sua capacidade de produção industrial. Aquele que não gera renda não é considerado força de trabalho, portanto é inútil e marginalizado do grupo. Infelizmente essa visão arquetípica vigora, vendando os olhos das pessoas, gerando tristeza naqueles que envelhecem e angústia nos que vão envelhecer.
Fonte: www.sexualidadeevida.com.br
Dr. João Luis Borzino.
Médico clínico sexologista, terapeuta sexual e orientador sexual pelo ISEXP-Fac. de Medicina do ABC-SBRASH, pós-graduando em acupuntura médica pelo Center AO- Escola Paulista de Medicina. Cremesp-104865.
As respostas sexuais humanas (desejo, excitação, orgasmo e resolução), se alteram com o passar da idade:
O homem idoso: necessita de mais estimulação genital para obter uma ereção, assim como necessita de maior confiança e acolhimento da parceira para se sentir a vontade e ficar excitado. As taxas de testosterona diminuem e as de prolactina aumentam tornando a libido mais baixa. A capacidade de obter várias ereções em períodos curtos diminui.
A falta de aceitação dessas mudanças leva a grandes frustrações aos indivíduos. A sexualidade de uma homem aos 70 anos não é mais igual a da mesmo quando tinha 20 anos. A inadequação é que os homens de idade avançada querem que sua resposta sexual seja igual a dos tenros anos. Não aceita as mudanças. Não se adapta. Não funciona. Adaptar-se é a chave para ser feliz.
A mulher idosa: encontra-se em um período chamado senectude. Não menstrua mais, não produz mais os hormônios responsáveis pela maciez da pele, textura dos cabelos e trofismo vaginal (a vagina - que é o órgão interno - era enrugada e passa a ficar lisa). Na fase de excitação não consegue mais atingir boa lubrificação vaginal, o que pode tornar a penetração dolorosa ou impossível. Tudo isso faz com que ela não se ache mais atraente e iniba seus impulsos sexuais causando grande tristeza na sua vida.
Mais uma vez, a compreensão e aceitação das mudanças na sexualidade pode ser a chave para a felicidade. A orientação profissional (médico sexólogo), aliado ao acompanhamento e uso de medicações (se necessário), podem propiciar o usufruto da sexualidade e alegria de viver.
Dr. João Luis diz: A nossa sociedade nega a sexualidade do idoso assim como sua participação social. O capitalismo valoriza o indivíduo conforme sua capacidade de produção industrial. Aquele que não gera renda não é considerado força de trabalho, portanto é inútil e marginalizado do grupo. Infelizmente essa visão arquetípica vigora, vendando os olhos das pessoas, gerando tristeza naqueles que envelhecem e angústia nos que vão envelhecer.
Fonte: www.sexualidadeevida.com.br
Dr. João Luis Borzino.
Médico clínico sexologista, terapeuta sexual e orientador sexual pelo ISEXP-Fac. de Medicina do ABC-SBRASH, pós-graduando em acupuntura médica pelo Center AO- Escola Paulista de Medicina. Cremesp-104865.
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