terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Mamonas Assassinas



mamonas Assassinas foi uma banda de rock. Eles fizeram imenso sucesso em 1995 entre crianças, adolescentes e adultos. Com um humor singular e contagiante conquistaram o Brasil.

Os Mamonas Assassinas foram o maior fenômeno musical, em apenas oito meses de carreira eles tiveram 2,8 milhões de cópias vendidas em apenas um disco, o único que eles lançaram. Até hoje não houve uma banda no mundo que igualasse ou superasse o recorde deles.




A banda teve seu fim em 2 de março de 1996, quando o avião onde eles estavam colidiu com a Serra da Cantareira, em São Paulo, o que matou instantaneamente todos os membros da banda, assim como os tripulantes do avião. Os Mamonas Assassinas devem virar filme no meio de 2007.
Membros
Todos nascidos em Guarulhos, São Paulo, exceto Dinho, baiano de Irecê.
* Dinho (Alecsander Alves) - vocal, nascido em 5 de março de 1971

* Samuel Reoli (Samuel Reis de Oliveira) - baixo, nascido em 11 de março de 1973

* Júlio Rasec (Júlio César Barbosa) - teclados, nascido em 4 de janeiro de 1968

* Sérgio Reoli (Sérgio Reis de Oliveira) - bateria, nascido em 30 de setembro de 1969

* Bento Hinoto (Alberto Hinoto) - guitarra, violão, nascido em 7 de agosto de 1970


Grande parte do sucesso dos Mamonas deveu-se ao vocalista Dinho, o mais palhaço dos cinco, que ainda arrancava suspiros das meninas. Bento, um japonês que se apresentava usando o cabelo no estilo rastafári, era o responsável pela mistura de estilos musicais da banda, que misturava em sátira vários ritmos brasileiros pagode, sertanejo e baião e outros ritmos com rock and roll bem pesado, passando pelo vira, tradicional da música portuguesa. Julio Rasec (teclados) – o sobrenome artístico era, na verdade, seu segundo nome, César, escrito ao contrário – ficou conhecido pela performance de Maria, na música "Vira-Vira". Os irmãos Reoli, Samuel (baixo) e Sérgio (bateria), usavam uma corruptela do verdadeiro nome da família, Reis de Oliveira, como nome artístico.
O início
Os Mamonas começaram sem Dinho, numa banda chamada Utopia, especializada em covers de de grupos como Legião Urbana e Rush. O vocalista foi incorporado em meio a um show, e desde então o Utopia passou a apresentar-se na periferia de São Paulo e lançou um disco que vendeu 85 cópias. Aos poucos, os integrantes começaram a perceber que as palhaçadas e as letras de música deles próprios eram mais bem recebidas pelo público do que os covers. Decidiram, então, mudar o perfil da banda, a começar pelo nome. A fita demo que prepararam caiu nas mãos, e nas graças, de Rafael, filho do diretor artístico da EMI-Odeon, João Augusto Soares e baterista da banda Baba Cósmica, que foi lançada logo depois da morte dos Mamonas. João Augusto ouviu e contratou a banda em 28 de abril de 1995, consolidando uma parceria que rendeu um milhão de cópias vendidas em menos de um ano de carreira. Em pouco tempo a banda estava fazendo 10 shows semanais e seduzindo fãs adolescentes, infantis e adultos, que adoravam as letras escrachadas e a performance divertida e irreverente. Além do "Vira-Vira", todas as musicas foram sucesso, "Pelados em Santos", "Robocop Gay" e "Sabão Crá-Crá" e varias outras. Depois do desastre, a gravadora ainda lançou um disco ao vivo e a imagem dos integrantes chegou a ser comercializada em produtos como álbum de figurinhas. Eles foram um grupo de muito sucesso, até hoje eles são lembrados ,homenageados e idolatrados.

O acidente
A morte dos Mamonas Assassinas, em 1996, chocou o Brasil. Os músicos voltavam de um show em Brasília quando o avião, após uma tentativa frustrada de arremetida, não atingiu altura suficiente e se despedaçou ao chocar-se contra a Serra da Cantareira, em São Paulo.

O mais incrível desta história, é a premonição de Julio, que antes de entrar no avião que o levaria à morte, diz ter sonhado com um acidente de avião. Este momento está registado em vídeo, disponível no YouTube ( http://www.youtube.com/watch?v=2kK_IeVO1h8 ).

Em 1995, os Mamonas lançaram seu único álbum oficial, que conseguiu vender num periodo forte da pirataria de CDs no Brasil, mais de 2,8 milhões de cópias em menos de 8 meses, um marco histórico até hoje no mundo todo.

História das Músicas
*1406 - A música faz uma sátira sobre o dinheiro e o comércio. (011)1406 era o telefone de compras de um famoso canal de televendas.

*Vira - Vira - Paródia do estilo musical português, o vira, contando a história de Manuel, que é convidado para uma suruba e sem saber do que se trata, manda sua esposa Maria, no seu lugar.

*Pelados Em Santos - O grande hit dos Mamonas Assassinas. É um convite para amor em Santos, numa Brasília amarela, de roda gaúcha. Fora regravada em espanhol com o nome "Desnudos en Cancún".

*Chopis Centis - Um peão de obras descreve seu passeio no Shopping center. Paródia à musica Should I Stay Or Should I Go do The Clash.

*Jumento Celestino - Paródia ao forró e ritmos nordestinos. Um baiano resolve ir para a cidade de São Paulo montado no seu jumento.

*Sabão Crá Crá - Sabões para pêlos pubianos.

*Uma Arlinda Mulher - Paródia à música romântica. O título aproveita-se de um filme com Julia Roberts. O Tecladista, Júlio Rasec, satiriza o estilo vocal do cantor Belchior.

*Cabeça De Bagre II - Satiriza a escola e vida escolar das crianças. Baseada na experiência do vocalista Dinho na quinta série primária. A canção é uma sátira ao rock com letras pretensiosas (música popularmente chamada de "cabeça") de bandas como Titãs.

*Mundo Animal - Idéias novas sobre os animais. Do tatu ao camelo, passando por vacas, pombos, cachorros, elefantes, baleias e cabritas.

*Robocop Gay - Homenagem ao personagem de Jô Soares, o Capitão Gay, ligando com o do personagem do cinema, o Robocop.

*Bois Don't Cry - Paródia ao sertanejo de dor de corno. O título é uma paródia à "Boys Don´t Cry", do The Cure.

*Débil Me Tal - Paródia ao heavy metal. Muitos brasileiros não compreendem a inglês, "Chacoalham a cabeça", como a música solicita.

*Sábado De Sol - Conta sobre amigos que se reunem para comer feijão mas encontram com maconheiros que os atrapalham.

*Lá Vem o Alemão - Paródia à um pagode de muito sucesso na época, "Lá Vem o Negão".

andreia caetano piumhi/mg

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