domingo, 26 de abril de 2009

AMORC

O Movimento Rosacruz no passado


Existiram diversos ciclos de atividades da Ordem Rosacruz. Dentro de um mesmo ciclo, há uma época de plena atividade, seguida por uma época de inatividade de mesma duração. Esses ciclos são necessários por diversos motivos. Um ciclo se iniciou em 1378, com o "nascimento" de Christian Rosenkreutz. Quando ele "faleceu", em 1459, a ordem iniciou sua fase de inatividade, voltando novamente a plena atividade com a "descoberta" do túmulo de Christian Rosenkreutz e a publicação dos manifesto, em 1614.
Então temos ciclos de precisos ensinamentos secretos e outros em que a Ordem é promovida ao público, como a AMORC atua nos dias de hoje, com livros.
1614 - Lançado em Kassel, na Alemanha, o livro Fama Fraternitatis.
1615 - Lançado em Kassel, na Alemanha, o livro Confessio Fraternitatis.
1616 - Lançado em Estrasburgo, na Alemanha (anexada à França em 1681), o livro Núpcias Químicas de Christian Rozenkreuz.



O Mito de Christian Rosenkreutz


Muitos acreditam que Christian Rosenkreutz foi um homem que realmente existiu e foi o verdadeiro fundador da Ordem, renegando assim o passado da Ordem Rosacruz no Antigo Egito.
Na verdade Christian Rosenkreutz foi um personagem fictício utilizado por rosacruzes franceses para promover o novo ciclo de atividades da Ordem na França, utilizando manifestos que foram publicados no país.

O Atual Ciclo de Atividades


AMORC foi fundada por Harvey Spencer Lewis em 1915, primeiro Imperator sendo ele mesmo seu representante perante a FUDOSI, uma federação independente de ordens esotéricas. Tradicionalmente, o Dr. Lewis foi regularmente iniciado na tradição rosacruciana na Europa, em Toulouse, na Ordre Rose-Croix, por Emille Dantine. Como parte desse iniciação, foi ortogado ao Dr. Lewis cartas de autorização para fundar a AMORC como um novo corpo rosacruciano nos Estados Unidos. Através de seus inúmeros contatos europeus, o Dr. Lewis se associou à Madame May Banks-Stacy, uma das últimas sucessores da colônia original de rosacruzes que migraram para a América nos fins do século XVII [9]. Já no final dos anos 20, ele se tornou uma figura notável e muito conhecida no mundo esotérico. No início a sede da AMORC era na cidade de Nova Iorque, tendo lojas em São Francisco e Tampa, no estado da Flórida. A sede da Suprema Grande loja foi deslocada em 1927 para San José, na Califórnia.

Harvey Spencer Lewis morreu em 1939 e lhe sucedeu no cargo de Imperator seu filho, Ralph Maxwell Lewis, quem lhe servia anteriormente de Grande Secretário. Gary L. Stewart foi apontado para o cargo de Imperator na época do recolhimento de Ralph Maxwell Lewis em 1987. O atual Imperator é Christian Bernard, que foi eleito para o cargo de Imperator em 1990.

L'Ordre Rose-Croix


Respeitada Grande Loja da AMORC na França. Anteriormente, antes da fundação da AMORC, era o principal e mais influente braço do rosacrucianismo na Europa. Seu último Grande Mestre, antes de sua junção à AMORC, foi o francês Emille Dantine [10]. A Segunda Grande Guerra Mundial teve um impacto devastador sobre os membros de muitas ordens esotéricas, já que tais ordens passaram para ilegalidade sob as leis nazistas de Adolf Hitler. Várias lideranças conhecidas foram presas, perseguidas, e em alguns casos, assassinadas pela GESTAPO. Outros ainda encontraram seu triste fim em campos de concentração, como prisioneiros comuns. A AMORC, estando protegida de tais perseguições, estando bem fundada nos Estados Unidos, cresceu imensamente nesse duro período. Após a destruição causada pela guerra, muitas ordens encontraram o apoio necessário na AMORC para retomarem seus trabalhos. Eventualmente, muitas ordens foram incorporadas pela administração da AMORC, em San José, como é o caso da Ordre Rose-Croix e da Ordre Martiniste Traditionnel (Tradicional Ordem Martinista - TOM).

FUDOSI


FUDOSI ou FUDOESI (Fédération Universelle des Ordres et Sociétés Initiatiques em francês, Federatio Universalis Dirigens Ordines Societatesque Initiationis em latim), fundada em 14 de agosto de 1934, em Bruxelas (Bélgica), foi uma federação autônoma de ordens e sociedade esotéricas. A FUDOSI foi dissolvida em 1951 após o desentendimento entre seus membros. Há atualmente uma organização similar, hostil à FUDOSI, chamada FUSOFSI.

A Suprema Grande Loja


Passarela das Criosfinge ("Esfinges-caprinas") que antecedem o Museu Egípcio e Rosacruz da Suprema Grande Loja.
A fraternidade tem sede mundial em São José na Califórnia, EUA. A Sede mundial, também chamada de Suprema Grande Loja, foi fundada por Harvey Spencer Lewis em 1927, quando a sede era anteriormente na cidade de Nova Iorque. Em 1990, a sede foi transferida para a Cidade de Quebec, no Canadá.

Grande Loja da Jurisdição de Língua Portuguesa


Ver artigo principal: Grande Loja da Jurisdição de Língua Portuguesa (AMORC)
A sede para os países de Língua Portuguesa é a Grande Loja da Jurisdição de Língua Portuguesa (também chamada de GLP), localizada no bairro de Bacacheri, em Curitiba - Paraná - Brasil.

Imperatores da AMORC
Harvey Spencer Lewis
Ralph Maxwell Lewis
Gary L. Stewart
Christian Bernard

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Os Essênios


Os Essênios[5] foram uma das três principais escolas secretas da Palestina do primeiro século e, na perspectiva da AMORC, Jesus teria sido membro do grupo do norte [6], que se concentrava ao redor do Monte Carmelo. Os essênios eram também conhecidos como nazarenos[7], e Nazaré era um de seus redutos, ainda que deve-se notar que o termo era anterior ao nome do lugar.Os membros da escola vestiam-se de branco e seguiam uma dieta vegetariana, como a orden monástica cristã dos Carmelitas, conhecidos também como Monges Brancos, devido a sua túnica branca, e é interesante notar que membros atuais dessa ordem afirmam abertamente que Jesus era essênio e foi criado no Monte Carmelo, ainda que as escrituras essênicas sejam excluídas da Bíblia promulgada geralmente pela Igreja[8].

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Os faraós místicOS


De acordo com a AMORC, dentre os inúmeros personagens históricos que teriam integrando a tradição, os mais conhecidos são: os Faraós Tutmés III e Akhenaton [3].


Tutmés III teria fundado uma Fraternidade no Templo de Karnak, conhecida como Grande Fraternidade Branca [4].

Tal fraternidade seria formada por diversos homens que estudavam as leis universais e os mistérios da vida. Esses mistérios envolvem conceitos, como carma, origem da vida,

reencarnação, e demais temas envolvendo as áreas de filosofia, ética, metafísica e terapêutica.
A fundação dessa Fraternidade tradicionalmente se deu em 1353 a.C., ano que inicia o cômputo do calendário Rosacruz

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Origem TradicioCIONAL


Segundo a Ordem Rosacruz AMORC

as suas origens remontariam às supostas antigas escolas de mistérios egípcias, há 3.361 anos [1]. É tido como fundador da tradição Rosacruz o faraó Tutmés III, da XVIII dinastia, por volta de 1350 a.C. Teria o faraó fundado uma fraternidade secreta, com o objetivo de estudar os mistérios da vida. A Fraternidade Rosacruz ainda não se auto denominava assim, sendo oficialmente estabelecida em El Amarna pelo faraó Amenófis IV, conhecido também como Akhenaton

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Antiga e Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis (AMORC) é uma fraternidade formada por homens e mulheres, sem distinção de crença ou raça, não religiosa, não dogmática, apartidária, que tem como objetivo o estudo das leis místicas universais, para o aperfeiçoamento da humanidade e de cada indivíduo.
Fundada nos EUA, em 1915, por Harvey Spencer Lewis, ela também é conhecida por seu nome em Latim, Antiquus Mysticusque Ordo Rosæ Crucis. A AMORC é a maior fraternidade rosacruz existente, em número de membros e de países em que possui membros ativos. Esta denominação é a simplificação de Antiga e Arcana Ordem da Rosa Vermelha e da Cruz Dourada.
Em sua forma atual o rosacrucianismo foi restabelecida no começo do século vinte, precisamente em 1915. Cientista, escritor, filósofo, pintor e místico, o Dr. Harvey Spencer Lewis, assumiu a responsabilidade de reativar a Ordem Rosacruz na América do Norte. Sob sua orientação foi construído o Parque Rosacruz em San José, Califórnia, e a AMORC floresceu no mundo inteiro.Mística Ordem Rosae Crucis (AMORC

Priorado de Sião

Priorado de Sião



História



Suposto emblema oficial do Priorado de Sião que é parcialmente baseado na flor-de-lis, que era um símbolo particularmente associado à monarquia francesa.

O Priorado de Sião foi declarado legalmente como uma associação inglesa a
20 de Julho de 1956. O pedido de autorização de constituição foi efetuado a 7 de Maio de 1956, na Sub-Prefeitura de Polícia de Saint-Julien-en-Genevois (Alta Sabóia), mediante uma carta assinada pelos quatro fundadores: Pierre Plantard (1920-2000), André Bonhomme, Jean Deleaval e Armand Defago. A sede social estava estabelecida na casa de Plantard, em Sous-Cassan, Annemasse, na Alta Sabóia. O texto de constituição, conforme consta no Journal Officiel, número 167, segundo Pierre Jarnac, é o seguinte: "25 juin 1956. Déclaration à la sous-préfecture de Saint-Julien-en-Genevois. Prieuré de Sion. But: études et entr'aide des membres. Siège social: Sous-Cassan, Annemasse (Haute-Savoie).".

O objecto da sociedade era:

"La constitution d'un ordre catholique, destiné à restituer sous une forme moderne, en lui conservant sont caractère traditionaliste, l'antique chevalier, qui fut, par son action, la promotrice d'un idéal hautement moralisateur et élément d'une amélioration constante des règles de vie de la personnalité humaine"
[2]

ou seja, "A constituição de uma ordem católica, destinada a restituir numa forma moderna, conservando o seu carácter tradicionalista, o antigo cavaleiro, que foi, pela sua acção, a promotora de um ideal altamente moralizante e elemento de um melhoramento constante das regras de vida da personalidade humana".



Mitologia





Segundo Pierre Plantard, o principal fundador do Priorado de Sião, esta sociedade teria contado entre os seus membros com um grande número de personagens da História mais ou menos ligadas ao ocultismo e às artes e ciências, incluindo Nicolas Flamel, Leonardo da Vinci, Isaac Newton, Claude Debussy, Botticelli, Victor Hugo, Charles Nodier, Jean Cocteau, etc. Segundo Plantard, o Priorado era a organização que agira nos bastidores por detrás de outras organizações como os Templários, os Rosa-cruzes e os franco-maçons. De acordo com Lincoln, Baigent e Leigh, o Santo Graal seria o "sangue real" de Cristo (os autores sugerem como hipótese que a expressão "Saint Graal" seja lida como "sang real"), ou seja, a linhagem dos seus hipotéticos descendentes.

É frequente ver-se referida a obra de Thomas Malory (1405-1471),
Le Morte d'Arthur como uma prova de que certos autores medievais teriam usado a expressão sangreal no sentido de "sangue real". Neste romance sobre o Graal figura em abundância a expressão sangreal, mas também surge por vezes a expressão saynt greal. Deste modo, fica claro que Malory concatena por vezes as palavras saynt e greal para construir a expressão sangreal, sempre com o significado de "Santo Graal". A decomposição de sangreal em duas palavras distintas, sang e real, é uma invenção recente dos autores Lincoln, Baigent e Leigh, para tentar obter crédito para as suas teorias acerca de uma descendência de Jesus Cristo.

Nas temáticas do Priorado, maioritariamente compostas por Plantard e pelo seu amigo Phillipe de Chérisey (1925-1985) durante os anos sessenta e setenta, encontram-se também envolvidos outros temas e personagens históricos como a simbologia alquímica, o caso Gisors
[3] o padre Bérenger Saunière e a lenda do tesouro de Rennes-le-Château, os pintores Nicolas Poussin (1594-1665) e David Teniers (filho) (1610-1690), o cruzado Godofredo de Bulhão (1058-1100), o Papa João XXIII (1881-1963) e outros. Essencial na divulgação destas temáticas junto do grande público foi o jornalista Gérard de Sède (1921-2004), sobretudo através das suas obras Les templiers sont parmi nous (1962) e L'or de Rennes[4] (1967).

No que diz respeito ao padre
Bérenger Saunière e à lenda do tesouro de Rennes-le-Château, Plantard e Chérisey inspiraram-se na versão romanceada da vida do padre que fora criada por Noël Corbu a partir de 1953, ano em que este inaugurou o Hôtel de la Tour em Rennes-le-Château, no edifício que Saunière chamara de Villa Béthanie[5].

Chérisey iria compor, nos anos sessenta, dois famosos "pergaminhos" codificados. Estes pergaminhos serviriam, juntamente com uma resenha de documentos forjados (que inclui os famosos Dossiês Secretos) depositada na Biblioteca Nacional de Paris entre
1964 e 1977, para tentar legitimar Plantard como descendente merovíngio e herdeiro do trono de França. Juntamente com Plantard, Chérisey inspirara-se na lenda criada por Noël Corbu de que Saunière descobrira um tesouro com a ajuda de pergaminhos codificados que teriam sido encontrados na igreja de Santa Maria Madalena em Rennes-le-Château, no final do século XIX.

O mistério de
Rennes-le-Château, publicitado inicialmente por Noël Corbu como um fabuloso tesouro para permitir a rentabilização turística do seu Hôtel de la Tour, passaria assim, sob a égide de Plantard e Chérisey, para uma nova fase na qual o carácter monetário de um hipotético tesouro seria desprezado e o carácter secretivo dos pergaminhos codificados surgiria como o verdadeiro mistério a descobrir. Plantard e Chérisey, com a ajuda de Gérard de Sède (durante um tempo, os três foram sócios na partilha dos lucros das vendas dos livros deste último), tudo fariam para adulterar a verdade histórica acerca da vida do padre Saunière, de forma a transformá-lo num ocultista e num esoterista, por outras palavras, numa pessoa influente nas sociedades secretas e no ocultismo francês, chegando a ser inventada uma fantasiosa viagem de Saunière a Paris, na qual o padre teria levado os ditos pergaminhos codificados para serem interpretados pelo erudito Emile Hoffet.

O historiador local René Descadeillas (1909-1986) é o autor da primeira obra historiográfica sobre as mistificações em torno de Rennes-le-Château, Mythologie du trésor de Rennes (1974). De forma clara, o autor explica como Gérard de Sède e Pierre Plantard começaram a montar o "dossiê" Rennes-le-Château, composto sobretudo de recortes e colagens que misturavam pessoas e factos reais com ficção e fantasia:

"Em 1965, apareceu na região uma personagem que não estávamos acostumados a encontrar. Era um jornalista, o senhor de Sède. Ele vinha de Paris. Era conhecido por ter, dois anos mais cedo, publicado na editora Julliard um livro, «Les Templiers Sont Parmi Nous», onde ele se tinha esforçado por demonstrar que os Templários, prevendo a interdição da sua ordem, teriam escondido os seus imensos bens no castelo de Gisors, no Vexin. Numa tarde de Março de 1966, ele chegou a Carcassonne depois de uma paragem em Villarzel-du-Razès onde lhe teriam negado, dizia ele, o acesso à biblioteca do falecido padre Courtauly. De que vinha ele à procura? Segundo ele, o padre Courtauly, falecido em 1964, possuía obras raras, nomeadamente uma obra de Stüblein, «Pierres gravées du Languedoc» , indispensável a quem quer que tentasse penetrar no mistério de Rennes. Uma olhada na «Bibliographie de l'Aude», do padre Sabarthès: a obra em questão não figurava nem sob a assinatura de Stüblein, nem sob qualquer outra. Que livro seria este? O senhor de Sède possuía também fotocópias de dois documentos estranhos pela sua disposição e pela sua grafia: eram reproduções dos «pergaminhos» descobertos pelo padre Saunière aquando da demolição do altar-mor da sua igreja. Onde teria ele obtido os originais? Outro segredo. Aparentemente, o autor desta série de disparates tinha tentado imitar uma escrita da Idade Média. Mas a contrafacção era tão grosseira e tão inapropriada que um estudante de primeiro ano não a teria aceite sem exame. Foram submetidos à perspicácia do arquivista departamental cuja opinião foi prontamente sabida. O senhor de Sède procurava ainda duas publicações recentes: MÉTRAUX Maurice, «Les Blanquefort et les origines vikings, dites normandes, de la Guyenne sous la Féodalité», Bordéus, Imp. Samie, 21, Rue Teulère, 1964, brochura de 24 páginas com gravuras, e LOBINEAU Henry, «Généalogie des rois mérovingiens et origine des diverses familles françaises et étrangères de souche mérovingienne, d'après l'abbé Pichon, le docteur Hervé et les parchemins de l'abbé Saunière, de Rennes-le-Château (Aude)», in-fólio de 45 páginas, ilustrações a cores, esgotado, multigrafado, Genève, edição do autor, 22, Place du Mollard."
[6]

Descadeillas, após algumas indagações, conseguiu obter uma informação valiosa sobre estas obras: tanto a de Métraux como a de Lobineau figuravam no Catálogo Geral da Biblioteca Francesa
[7]. A obra do pseudo-Lobineau figurava neste catálogo porque foi depositada na Biblioteca Nacional por Pierre Plantard a 18 de Janeiro de 1964. Não satisfeito, Descadeillas pediu mais informações sobre a obra de Lobineau à Biblioteca Universitária de Genebra, bem com à Biblioteca Municipal da cidade: nem um sinal de uma obra com este título por Lobineau. A obra de Métraux, por outro lado, era bem real, mas era sobre a cidade Suíça de Blanquefort, e não tinha nada a ver com Rennes-le-Château. Faltava ainda determinar a origem da obra atribuída a Stüblein, Pierres gravées du Languedoc, que teria pertencido a um tal padre Courtauly, falecido em 1964. Vejamos o que diz Descadeillas:

"Faltava o «Pierres gravées du Languedoc», por Stüblein, do qual os papéis Lobineau nos davam um aperitivo. A obra permaneceu impossível de encontrar. Não voltámos a pensar no assunto e possivelmente nos teríamos esquecido dela se, no início de Setembro de 1966, o padre de Rennes-les-Bains não tivesse recebido de Paris, em sobrescrito lacrado, de um «termalista desconhecido», uma pequena brochura contendo fotocópias de gravuras parecidas às que figuravam no Lobineau com, à guisa de prefácio, algumas palavras do padre Courtauly . Este declarava em resumo «com o objectivo de ser útil aos pesquisadores» ter extraido da obra de Stüblein as gravuras que diziam respeito a Rennes-le-Château e a Rennes-les-Bains. A estranheza desta brochura, a sua total falta de autenticidade, os propósitos atribuídos ao padre defunto e incapaz de protestar, reforçaram ainda mais a suspeição que tínhamos sobre esta literatura. (...) As «Pierres gravées du Languedoc» são então um mito e, não hesitamos em afirmá-lo, a pequena brochura de extractos fotocopiados imputada ao padre Courtauly que nunca se interessou por arqueologia, é uma falsificação. Como são falsas as reproduções que ela contém: pedras ou lajes contendo sinais cabalísticos, a cabeça esculpida do presbitério de Rennes-les-Bains travestida em Dagoberto, os quadrados mágicos ou ditos mágicos e «tutti quanti». Mas porquê utilizar o nome do padre Courtauly? Porquê escolher este padre de preferência a outro qualquer? Porquê misturá-lo nestas efabulações, neste esoterismo primário? Prestar-se-ia a uma exploração ultrajosa dos seus feitos e gestos? Nada que se pareça: o padre Courtauly permaneceu toda a sua vida o bom e modesto padre de aldeia que ele sempre quis ser, não tendo outra preocupação senão as suas «ovelhas» e as suas homilias dominicais."
[8]

As interrogações de Descadeillas são pertinentes. De onde surgira o interesse de Plantard pelo padre Joseph Courtauly (1890-1964)? O historiador de Carcassonne levanta, finalmente, a ponta do véu, ao falar sobre as “expedições culturais” de Plantard ao Languedoc, altura em que este teria conhecido o padre Courtauly nas termas de Rennes-les-Bains:

"Como teria este bom e velho padre acabado por ter o seu nome associado a estas efabulações aberrantes? Por que surpreendente concurso de circunstâncias? Ainda nos perguntaríamos se não tivéssemos sabido que nos seus últimos anos de vida, quando estava a banhos em Rennes-les-Bains, ele encontrava frequentemente uma curiosa personagem que começava a ser costume ver por estas paragens desde o final dos anos cinquenta. Ele morava em Paris. Não tinha ligações à região nem relações conhecidas. Era um indivíduo difícil de definir, apagado, secreto, cauteloso, não desprovido de uma eloquência que aqueles que o interpelaram diziam ser imbatível. Ele não seguia um tratamento médico regular. Assim questionava-se sobre as razões das suas aparições repetidas, porque ele vinha mesmo no Inverno. Igualmente, conjecturava-se sobre o interesse que despertavam nele as curiosidades naturais ou arqueológicas, porque não se tratava de um intelectual. Ele intrigava as gentes pela estranheza das suas atitudes: ele ia, calcorreando a região, inquirindo sobre a origem das propriedades, deitando de preferência o olho a matagais ou terras abandonadas que não interessavam a ninguém. Que queria ele fazer? Desbravar estas terras desoladas e nelas lançar a charrua? Vocação bem tardia: ele já não era novo. (...) As suas idas e vindas, as questões que ele colocava a uns e a outros não podiam ficar sem eco. Tinham-no por um maníaco e alguns possivelmente riam mesmo dele sem suspeitarem de que o homem usava todos os estratagemas para constituir um dossiê onde os acontecimentos banais, os pequenos factos, tomavam proporções inesperadas, onde reflexões sem interesse, apreciações precipitadamente feitas, palavras no ar adquiriam tanto mais relevo quanto ele as colocava na boca de pessoas respeitáveis e estimadas pela sua sabedoria, mas talvez enfraquecidas pela idade. Ele não temia em atribuir-lhes declarações que gravava num gravador de cassetes, onde é possível, como se sabe, a quem quer que seja debitar uma história qualquer. Assim atribuiu ele ao padre Courtauly propósitos extravagantes que não concordam nem com a vida nem com o carácter deste padre. Neste ponto, aqueles que conheceram e privaram com o padre são formais. Posto isto, damo-nos conta, pelo próprio jogo das concordâncias, que a mesma personagem era o autor dos papéis Lobineau. Provavelmente estaremos perante um paranóico porque ele próprio inscreveu o seu nome em bom lugar na pretensa descendência do rei Dagoberto II."
[9]

Descadeillas não refere o nome de Plantard, e a razão é simples: escrevendo no início dos anos setenta, precisamente no auge da mistificação do Priorado, o historiador não desejara meter-se em problemas citando o nome de Plantard, mas é evidente que é deste que se trata, porque Plantard apresentava-se como "Pierre Plantard de Saint-Clair, descendente de Dagoberto II", por via de uma linhagem dinástica falsificada que principiava no lendário príncipe merovíngio Segisberto IV (séc. VII).



A revisão do mito







Em 1989, Pierre Plantard, desgastado pela progressiva divulgação em França da natureza fraudulenta da sua criação, decidiu negar a teoria de que o Priorado de Sião dataria de 1099 e teria sido fundado por Godofredo de Bulhão, mudando a data de fundação para o dia 17 de Janeiro de 1681. Segundo esta nova versão de Plantard, o Priorado teria sido criado nesta data, em Rennes-le-Château, por Jean-Timoleon Negri d'Ables.



A confissão da fraude





Pierre Plantard confessou perante a Justiça Francesa em 1993 (mais concretamente, ao juíz Thierry-Jean Pierre, no âmbito do processo Roger-Patrice Pelat[10]) ter criado esta sociedade com o objectivo de o legitimar para o trono de França como descendente Merovíngio.



A exportação da fraude







Em 1982, Lincoln, Baigent e Leigh, aproveitando a sugestão de Plantard e Chérisey de que os Merovíngios descenderiam da Casa de David, fariam com a sua obra O Sangue de Cristo e o Santo Graal, a sugestão hipotética de que estes monarcas descenderiam de Jesus Cristo. Ao saber desta hipótese, Plantard rejeitou-a publicamente na comunicação social francesa, afirmando que os anglo-saxónicos se estavam a aproveitar das suas teorias[11].

Numerosos autores acrescentaram detalhes a este mito moderno, mesmo após a revisão do mito em 1989 e a confissão de Plantard em 1993, criando um entrecruzamento sem fim de teorias e contra-teorias.
Umberto Eco, na sua novela de 1988 o Pêndulo de Foucault, satirizou o sistema de associação sem provas que constitui o fundamento da pretensa sociedade secreta, e de modo geral, a forma de fazer pseudo-história que pode ser encontrada em tantas obras que se inspiraram na fraude do Priorado e nas teorias de Lincoln, Baigent e Leigh.



O Priorado e os Templários





Segundo Plantard, os Cavaleiros Templários e o Priorado de Sião seriam duas facetas de uma mesma organização: a primeira pública e a última secreta. Plantard afirmava que a Igreja Católica tinha traído os Merovíngios ao legitimar a dinastia carolíngia. Segundo Plantard, o Priorado teria como missão proteger os descendentes da dinastia merovíngia, organizando-se contra a Igreja Católica:

"… os descendentes merovíngios estiveram sempre na base de todas as heresias, desde o arianismo, passando pelos cátaros e pelos templários até à franco-maçonaria. Com o nascimento do protestantismo, Mazarin em Julho de
1659 fez destruir o seu [dos descendentes merovíngios] castelo de Barberie que datava do século XII (Nièvre, França). Esta casa não tem gerado através dos séculos senão agitadores secretos contra a Igreja…"[12]

Segundo Plantard, em
1188 o Priorado de Sião ter-se-ia separado dos Templários, passando a operar às escondidas (Plantard chamou a esta separação "corte do olmo"), tornando-se uma "sociedade secreta" da elite, enquanto os Templários foram violentamente atacados pelo rei francês Filipe IV, o Belo e pelo Papa Clemente V. Em 13 de Outubro de 1307, Filipe IV ordenou a prisão de todos os Cavaleiros Templários. Este evento deu origem à superstição do azar nas sextas-feiras 13. Uma lenda diz que na noite anterior à detenção, um número desconhecido de Cavaleiros teria partido de França com dezoito navios carregados com o lendário tesouro da Ordem. Uma parte desses navios teria aportado na Escócia e os Templários ter-se-iam fundido noutros movimentos, fazendo sobreviver as seus ideais ao longo dos séculos seguintes.



A Abadia de Nossa Senhora do Monte Sião



Plantard tinha várias razões para escolher o nome "Priorado de Sião" para a sua organização. O seu fascínio pelo esoterista Paul Lecour, fundador do movimento Atlantis, fizera-o entusiasmar-se pela sugestão de Lecour, que recomendara que a juventude cristã francesa rejuvenescesse os ideais da Cavalaria, fundando "priorados" regionais. Perto da casa de Plantard, em Annemasse, ficava a colina do Monte-Sião, o que explica que Plantard chamasse ao seu priorado o "Priorado de Sião". Mas Plantard sabia que, escolhendo este nome, também ganharia a vantagem de poder aproveitar a história de organizações mais antigas.

Plantard escolheu datar a fundação do seu Priorado de Sião em 1099, na Terra Santa, porque se inspirara na
Abadia de Nossa Senhora do Monte Sião, uma congregação monacal do século XI.

Diz o investigador francês
Pierre Jarnac[13] que a Abadia de Nossa Senhora de Monte Sião, fundada em Jerusalém por Godofredo de Bulhão em 1099, tinha a sua residência de S. Leonardo na cidade de S. João de Acre. Em 1149, aquando do regresso da Cruzada, o rei Luís VII trouxe consigo alguns monges da Abadia do Monte Sião, que se fixaram no priorado de Saint-Samson de Orleães, propriedade da casa de Jerusalém. Esta doação foi confirmada pelo Papa Adriano em 1158. Contudo, na Terra Santa, a Abadia subsistiria por pouco mais de um século, porque uma acta de 1281 dá conta da existência de apenas dois religiosos de coro, que passariam a apenas um, em 1289. Adão, falecido no início de 1291, foi o último abade da Abadia de Nossa Senhora do Monte Sião em S. Leonardo de Acre. Neste ano, os Muçulmanos tomaram Acre aos Cruzados, o que deixou os religiosos de Monte Sião numa situação frágil. Os últimos monges que restava na Abadia mudaram-se para a Sicília, a convite do conde Roger e da sua mulher, a princesa Adelásia, ficando a residir em Saint-Esprit, perto de Catalanizetta.

Na história desta pequena abadia, nada existe que a relacione com Maria Madalena ou com os Templários, conforme tem sido sugerido pela recente literatura sensacionalista. Plantard simplesmente resgatou alguns dados da história desta pequena abadia para tentar dar mais consistência histórica à sua criação.



Na literatura



O Código da Vinci, o romance mais popular de 2004, e os seus predecessores O Segredo dos Templários de Lynn Picknett e Clive Prince, e O Sangue de Cristo e o Santo Graal, de Henry Lincoln, Michael Baigent e Richard Leigh, retomam todos esses temas e constroem teorias de especulação histórica. Estas obras, apesar de populares, têm gerado fortes críticas negativas por parte dos meios académicos.



RPG



A linha RPGQuest, de jogos de RPG, publicado pela Daemon Editora, utiliza o Priorado do Sião e suas ligações com os Cavaleiros Templários como pano de fundo de alguns cenários, especialmente Languedoc, na Nova Arcádia.







Clube do Inferno-sociedade secreta


O Clube do Inferno (inglês: Hellfire Club, clube do fogo do inferno) foi um clube privado frequentado pela elite inglesa do século XVIII. Foi em sua época mais ilustre presidido por Sir Francis Dashwood. Presume-se que suas reuniões constituiam-se de pródigas bebedeiras e orgias sexuais e, segundo crenças populares com menos fundamento, cultos satânicos e rituais de magia negra. Os encontros do Clube do Inferno eram realizados na Abadia de Medmenham, à margem do rio Tâmisa.

Sir Francis Dashwood (1708–1781), notório "bon vivant" e fundador do construtor de Hellfire Club, envergando o seu traje de jantar otomano.
O Clube do Inferno foi uma espécie de revival de um clube que existira previamente, na década de
1720, e sua primeira reunião realizou-se na sede desse clube, na Lombard Street, em Londres. Na inauguração, a associação contava com apenas doze membros mas cresceu rapidamente. A identidade de apenas sete dos doze membros originais foi confirmada: Francis Dashwood, Robert Vansittart, William Hogarth, Thomas Potter, Francis Duffield, Edward Thompson e Paul Whitehead. Especula-se que outras figuras ilustres participaram do clube e, embora não um membro oficial, Benjamin Franklin compareceu a reuniões do Clube. Formações posteriores contariam com mais de cem membros, entre nobres, burgueses e intelectuais.
Apesar do nome Clube do Inferno ter tido maior difusão, os membros costumavam chamá-lo por outros nomes, a maioria sátiras de nomes de confrarias religiosas, como Ordem dos Cavaleiros de West Wycombe, Irmandade de Saint Wycombe e os Monges de Medmenham. Os membros chamavam Sir Dashwood de
Abade e uns aos outros de Irmãos; as companhias femininas eram chamadas de freiras.

Sede do Hellfire Club - West Wycombe



A primeira sede do clube, no pub George and Vulture foi destruída em 1749, durante um incêndio provavelmente causado pelos excessos da reunião daquela noite. Para substituí-la, Sir Dashwood construiu um templo na sua residência, o West Wycombe Park, inaugurando-a durante a noite de Walpurgis de 1752. Entretanto a estrutura se mostrou incapaz de suportar grandes reuniões, passando a abrigar apenas pequenas sessões. Dashwood adquiriu mais tarde o terreno onde se encontravam as ruínas da Abadia de Medmenham, que foi reconstruída pelo arquiteto Nicholas Revett.
Em
1762 o clube debandou, devido a tensão entre facções internas e rivalidades políticas. Algumas brigas relacionadas ao Clube foram mesmo travadas em público.
O lema do clube era Fay ce que vouldras (faça o que quiser), uma frase do escritor
François Rabelais.





Curiosidade



O Clube do Inferno é o nome de uma sociedade de vilões inimiga dos X-Men. Essa sociedade foi inspirada no Clube do Inferno original, mas também e principalmente por outra paródia do Clube, que foi apresentada num episódio da série The Avengers. Tanto que um dos membros do Clube nos quadrinhos (Jason Wyngarde, o Mestre Mental) tem o nome baseado no de um dos atores da série (Peter Wyngarde).
O nome Hellfire Club foi adotado por várias casas de swing (troca de casais) em países anglófonos.

TOC

O que é o TOC e quais são os seus sintomas?

O TOC é um transtorno mental incluído pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais da Associação Psiquiátrica Americana (DSM-IV) entre os chamados transtornos de ansiedade. Manifesta-se sob a forma de alterações do comportamento (rituais ou compulsões, repetições, evitações), dos pensamentos (obsessões como dúvidas, preo­cupações excessivas) e das emoções (medo, desconforto, aflição, culpa, depressão). Sua característica principal é a presença de obsessões: pensamentos, imagens ou impulsos que invadem a mente e que são acompanhados de ansiedade ou desconforto, e das compulsões ou rituais: comportamentos ou atos mentais voluntários e repetitivos, realizados para reduzir a aflição que acompanha as obsessões. Dentre as obsessões mais comuns estão a preocupação excessiva com limpeza (obsessão) que é seguida de lavagens repetidas (compulsão). Um outro exemplo são as dúvidas (obsessão), que são seguidas de verificações (compulsão).


O que são obsessões?


Obsessões são

pensamentos ou impulsos que invadem a mente de forma repetitiva e persistente.

Podem ainda ser imagens,

palavras,
frases,
números,
músicas, etc.
Sentidas como estranhas ou impróprias,
as obsessões geralmente são acompanhadas de
medo,
angústia,
culpa ou desprazer.
O indivíduo, no caso do TOC, mesmo desejando ou se esforçando,
não consegue afastá-las ou suprimi-las de sua mente.
Apesar de serem consideradas absurdas ou ilógicas,
causam ansiedade,
medo,
aflição ou desconforto que a pessoa tenta neutralizar realizando rituais ou compulsões,

ou através de evitações (não tocar, evitar certos lugares).


As obsessões mais comuns envolvem:


Preocupação excessiva com sujeira, germes ou contaminação

Dúvidas

Preocupação com simetria, exatidão, ordem, seqüência ou alinhamento

Pensamentos, imagens ou impulsos de ferir, insultar ou agredir outras pessoas

Pensamentos, cenas ou impulsos indesejáveis e impróprios,

relacionados a sexo (comportamento sexual violento, abusar sexualmente de crianças, falar obscenidades, etc.)

Preocupação em armazenar, poupar, guardar coisas inúteis ou economizar

Preocupações com doenças ou com o corpo

Religião (pecado, culpa, escrupulosidade, sacrilégios ou blasfêmias)

Pensamentos supersticiosos: preocupação com números especiais, cores de roupa,

datas e horários (podem provocar desgraças)

Palavras, nomes, cenas ou músicas intrusivas e indesejáveis



O que são compulsões ou rituais?



Compulsões ou rituais são comportamentos ou atos mentais voluntários e repetitivos,

executados em resposta a obsessões,

ou em virtude de regras que devem ser seguidas rigidamente.

Os exemplos mais comuns

são lavar as mãos,
fazer verificações,

contar,
repetir frases ou números,

alinhar,

guardar ou armazenar objetos sem utilidade,

repetir perguntas, etc.



As compulsões aliviam momentaneamente a ansiedade associada às obsessões,

levando o indivíduo a executá-las toda vez que sua mente é invadida por uma obsessão.

Por esse motivo se diz que as compulsões têm uma relação funcional (de aliviar a aflição)

com as obsessões.

E, como são bem sucedidas,

o indivíduo é tentado a repeti-las,
em vez de enfrentar seus medos,

o que acaba por perpetuá-los,

tornando-se ao mesmo tempo prisioneiro dos seus rituais.


Nem sempre as compulsões têm uma conexão realística com o que desejam prevenir (p ex., alinhar os chinelos ao lado da cama antes de deitar para que não aconteça algo de ruim no dia

seguinte;

dar três batidas em uma pedra da calçada ao sair de casa, para que a mãe não adoeça).

Nesse caso, por trás desses rituais existe um pensamento ou obsessão de conteúdo mágico,

muito semelhante ao que ocorre nas superstições.


Os dois termos (compulsões e rituais) são utilizados praticamente como sinônimos,

embora o termo “ritual”

possa gerar alguma confusão,

na medida em que praticamente todas as religiões e diversos grupos culturais adotam

comportamentos ritualísticos e contagens nas suas práticas:

ajoelhar-se três vezes, rezar seis ave-marias, ladainhas,
rezar 3 ou 5 vezes ao dia, benzer-se ao passar diante de uma igreja.
Existem rituais para batizados, casamentos, funerais, etc.
Além disso, certos costumes culturais, como a cerimônia do chá entre os japoneses, o cachimbo da paz entre os índios, ou um funeral com honras militares, envolvem ritos que lembram as compulsões do TOC.
Por esse motivo, há certa preferência para o termo “compulsão” quando se fala em TOC.


As compulsões mais comuns são:


De lavagem ou limpeza

Verificações ou controle

Repetições ou confirmações

Contagens

Ordem, simetria, seqüência ou alinhamento


Acumular, guardar ou colecionar coisas inúteis (colecionismo), poupar ou economizar

Compulsões mentais: rezar, repetir palavras, frases, números

Diversas: tocar, olhar, bater de leve, confessar, estalar os dedos.

Compulsões Mentais


Algumas compulsões não são percebidas pelas demais pessoas, pois são realizadas mentalmente e não mediante comportamentos motores, observáveis.
Elas têm a mesma finalidade: reduzir a aflição associada a um pensamento.
Alguns exemplos:

Repetir palavras especiais ou frases


Rezar


Relembrar cenas ou imagens


Contar ou repetir números


Fazer listas


Marcar datas


Tentar afastar pensamentos indesejáveis, substituindo-os por pensamentos contrários.

depressao-1

Depressão tem cura

Toda questão tem em si embutida a sua resposta.Depressão é a vivência da dor profunda, da angústia, da sensação de falta, da pressão de uma culpa não sei do quê, da vontade de desistir de tudo, inclusive da vida... e por aí continua mais uma série de sintomas que nos fazem compreender que a pessoa está com Depressão


A Depressão é como se fosse um ser que entra em sua casa pela porta dos fundos, sem ser convidado – na verdade é um intruso – e que lhe causa bastante incômodo e grande transtorno. Este ser – a Depressão – vai se instalando aos poucos, gradativamente.
Sem que seja percebida claramente torna-se uma figura predominante e forte a ponto de mandar na rotina da casa, ou seja, determina a forma como a pessoa acometida por este mal vê a vida e, conseqüentemente, o seu comportamento.

Ela não permite que a pessoa perceba seu real valor e importância, levando-a, cada vez mais, a excluir-se da própria vida e das relações interpessoais.
Sente-se um peso morto.
Quando começa a superar a doença, ao se dar conta de um recurso fundamental que tem dentro de si, para contribuir na qualidade de sua própria vida e na qualidade de vida dos outros ao seu redor, pouco a pouco percebe que faz diferença e tem a sua importância na vida das pessoas.Este recurso é o Amor.
E o estilo de vida de quem vive a Depressão é marcado significativamente pela falta de Amor.

O Amor é o grande antídoto e o grande solvente deste mal da alma. Esta é a resposta embutida dentro da questão da Depressão.Olhando pelo ângulo psicológico, a Depressão é o sintoma da falta de Amor. Todos os outros sentimentos e sensações são decorrentes desta sensação de absoluta falta de Amor na própria vida.

A falta de Amor na vida torna-a estéril, insípida e sem significado. É preciso recuperar o sentido da própria existência. Todos temos uma importância do porque existir. Todos nós ocupamos um lugar no mundo e na vida das outras pessoas.Para Jung a consciência é unilateral, ou seja, ao desenvolver a consciência de Eu este EU olha a si mesmo, a vida, o mundo e as outras pessoas por um único ângulo, compreendido como verdadeiro e certo. Por isto dentro da psicologia dizemos que cada caso é um caso. E é justamente por ser esta visão unilateral, que na verdade torna parcial e limitada a forma de se relacionar com a vida.

A teoria da Inteligência Emocional nos fala que quanto mais opções de escolha e capacidade de suportar frustrações uma pessoa tem, mais ela é feliz.

A pessoa em Depressão se vê sem opções e se sente absolutamente magoada pelas frustrações impingidas pela vida; por isto sente-se cronicamente infeliz.

Se você olhar para a Depressão não apenas como aquele intruso que veio perturbar a paz da sua vida, mas sim como alguém que ao desequilibrar e tumultuar sua vida é, na verdade, o agente que veio possibilitar a transformação da forma limitada e parcial que você vivia até então sua vida... Verá então, a dor a serviço do bem!

Como bem o sabemos, a vida é a possibilidade de nos desenvolver e nos melhorar enquanto seres humanos que somos; e para isto, existem dois caminhos: pela Dor e pelo Amor.

Se a Depressão é a profunda sensação da falta de Amor significa que, então, escolheu-se o caminho da Dor para o desenvolvimento da alma enquanto ser humano.Eu acredito que nenhum sofrimento é gratuito, portanto, o sofrimento que a Depressão impõe ao indivíduo, para mim, é uma forma de mostrar para si mesmo que tem algo de errado em sua vida, com suas crenças e nas suas verdades estabelecidas.


Por isto acredito que Depressão não é simplesmente para ser sofrida, mas, sim, para que seja usada como oportunidade para se rever suas crenças e verdades.

E justamente porque acredito que escolhemos os nossos caminhos de vida para o crescimento e o desenvolvimento da nossa consciência enquanto ser humano, que acredito que podemos virar à direita ou à esquerda nos caminhos da vida a qualquer momento que queiramos

Portanto, o primeiro passo para sair da Depressão ou de qualquer situação insatisfatória que se vive é QUERER. Querer de coração, querer com todo o seu ser, querer com todo o Amor que está lá bem no fundo do seu ser. Apostar que é possível, mesmo que você se sinta neste momento dentro de um túnel escuro, numa curva onde não esteja vendo a saída e nem tenha certeza que está indo na direção correta; não faz mal, o que importa é alimentar seu querer com a fé e a certeza de que existe uma saída, porque Depressão tem cura.

transtorno bipolar


Conhecendo o inimigo



No passado, o transtorno bipolar era conhecido pelo nome de psicose maníaco-depressiva, uma



doença psiquiátrica caracterizada por alternância de fases de depressão e de hiperexcitabilidade.


Nesta fase,


a pessoa apresenta modificações na forma de pensar,


agir e sentir e vive num ritmo acelerado,


assumindo comportamentos extravagantes



como sair comprando compulsivamente tudo o que vê pela frente.


Sabe-se que os transtornos bipolares


estão associados a algumas alterações funcionais do cérebro


que possui áreas fundamentais para o processamento de emoções,


motivação e recompensas.


É o caso do lobo pré-frontal e da amígdala,


uma estrutura central que possibilita o reconhecimento das expressões fisionômicas e das


tonalidades da voz.


Junto dela, está o hipocampo que é de vital importância para a memória.


A proximidade dessas duas áreas explica por que não se perdem as lembranças de grande


conteúdo emocional.


Por isso, jamais nos esquecemos de acontecimentos que marcaram nossas vidas,


como o dia do casamento,


do nascimento dos filhos


ou do lugar onde estávamos quando o Brasil ganhou o campeonato mundial de futebol


.Outro componente envolvido com os transtornos bipolares


é a produção de serotonina no tronco-cerebral (o cérebro arcaico),



uma substância imprescindível para o funcionamento harmonioso do cérebro.


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