quarta-feira, 4 de agosto de 2010

doação de córneas

Banco de Olhos


Uma opção para quem precisa de um transplante de córneas

Uma bolada no futebol, uma conjuntivite, um acidente na fábrica, um cisco nos olhos, uma explosão no forno do fogão, um acidente de automóvel, tudo isso é perigoso e pode ser motivo de perda da visão. Como opção para a recuperação da visão resta apenas um transplante que tem toda a sua base estruturada em um banco de olhos.
O transplante de córnea é a mais comum modalidade de transplante de tecidos. Nos Estados Unidos, são feitos cerca de 35mil transplantes de córnea por ano com sucesso de 90% em casos de bom prognóstico. No Brasil, o número de transplantes é ainda pequeno (mais ou menos 3mil por ano), apesar das constantes campanhas como também da lei criada no último ano pelo governo federal que estabeleceu a inclusão na carteira de identidade do termo doador de órgãos. Caso a pessoa não esteja interessada em ser um doador de órgãos, basta ela não incluir o termo em sua identidade.


Banco de Olhos

Um banco de olhos é uma entidade sem fins lucrativos que recebe doações, prepara e distribui as córneas para transplante, ensino e pesquisa. O Banco de Olhos não escolhe e nem tem preferência de qualquer espécie, pois a pessoa que irá receber os olhos entrará numa lista de espera seguindo uma ordem cronológica de inscrição. Se os olhos doados forem de cor diferente da do olho do paciente que irá receber, não haverá problema, pois as partes dos olhos que serão utilizadas não influem na cor. Não há idade limite para ser doador. O paciente pode ter qualquer idade para ser beneficiado com o transplante.

Mesmo que a pessoa tenha qualquer deficiência nos olhos pode ser doador, mesmo que tenha os olhos afetados por Miopia, Hipermetropia, Astigmatismo, Catarata e outras doenças, poderá doá-los; pois para o transplante é aproveitada apenas a córnea. O restante é utilizado para pesquisa de doenças oculares. A equipe técnica de um Banco de Olhos é normalmente composta por especialistas em oftalmologia, médicos e outros profissionais aptos na manutenção de um trabalho médico altamente especializado. Em alguns casos, os bancos de olhos contam com trabalhos de divulgação. No Brasil, podemos encontrar estes serviços ligados aos centros de transplantes de órgãos, normalmente vinculados às secretarias estaduais de saúde nos diversos estados do país. Além disso, uma boa parte deles é particular ou ligada a alguma universidade federal ou estadual. 

Indicação 

Esse tipo de cirurgia é indicado quando existe a perda da integridade da córnea, opacidade central da córnea, curvatura anormal da superfície da córnea, que não possa ser corrigida por lentes de contato e infecções que não respondem ao tratamento clínico. Normalmente, as anestesias podem ser geral ou local, de acordo com a idade, cooperação do paciente e as condições do olho. A anestesia geral é obrigatória em recém nascidos, crianças e adultos que não cooperam.

Já o doador é toda pessoa que voluntariamente se inscreve em um Banco de Olhos ou em um dos postos de doação. Além disso, no Brasil os interessados em realizar uma doação podem ainda colocar na carteira de identidade se são ou não doadores, tanto de córnea quanto de qualquer outro órgão. No caso da doação de olhos, os bancos e postos de saúde lembram que o melhor é fazer a doação em vida.

Com a doação de olhos, estes podem ser utilizados, após a morte do doador, por qualquer outra pessoa que deles necessite. O doador deve preparar os seus familiares para que seja cumprida a sua vontade após a sua morte. A família deve avisar o Banco de Olhos imediatamente após a morte do doador, pois os olhos poderão ser retirados somente até quatro horas após o seu falecimento. 


Tecido / Doação

O tecido ocular vem de pessoas que querem doar os seus olhos por ocasião da sua morte para beneficiar as pessoas com deficiência visual. Alguns assinam um cartão de doação em vida; outros não o fazem, mas seus familiares, sabendo da intenção do seu ente querido, assinam o formulário de doação no momento da sua morte. A doação ocular só é efetiva após a morte do doador.
Uma das perguntas, segundo o oftalmologista, Dr. Stanley Campolina Vidal, especialista em vítreo e retina, mais comuns por parte da sociedade é saber se todo o olho é transplantado. Isto não acontece, pois apenas a córnea é transplantada. Outras partes do olho podem ser usadas de outras maneiras. A esclera, que é a parte branca do olho, por exemplo, é usada em cirurgias de plástica ocular. Outras partes do olho são usadas em pesquisa sobre causas e para a cura de doenças oculares causadoras de cegueira. A córnea é a parte anterior e transparente do olho. Ela é como o vidro do relógio.
Para o oftalmologista, é importante lembrar a importância da doação, pois em alguns casos, como nas emergências, por exemplo, o paciente pode esperar muito tempo até ter o material doado à sua disposição. Segundo ele, a córnea é um tecido nobre, a qual pode ser a esperança para quem realmente precisa.
Qualquer pessoa, ou melhor, qualquer um que tenha a córnea sadia pode ser doador. Não há limite de idade. O uso de óculos não impede a doação. Para doar as córneas, ou melhor, se as pessoas têm intenção de doar, basta assinar um cartão de doação junto ao Banco de Olhos ou apenas preencher o formulário aqui disponível. Não se esqueça de avisar a sua família e os seus amigos da sua intenção, pois para que a doação se concretize, são eles que devem notificar o banco no momento da sua morte. Quando a pessoa é menor de idade, é preciso do consentimento dos pais ou responsáveis, explica o médico.
Em casos de desistência da doação, basta que a pessoa rasgue o cartão de doação e comunique o fato à família e ao Banco de Olhos. A doação não interfere no velório ou no enterro. A doação não altera a aparência do doador e não atrasa o enterro. Não existem gastos com a doação. A doação não acarreta nenhum gasto para a família do doador. Os custos envolvidos no preparo da córnea (R$600,00) são cobertos pelo Banco de Olhos.
Transplante 

O transplante é uma cirurgia que troca a porção central da córnea doente por uma córnea sadia doada. A nova córnea é fixada com um fio especial, mais fino que um fio de cabelo, com o auxílio de um microscópio cirúrgico.
Para exemplificar um transplante de córnea, precisamos voltar ao exemplo de um relógio: se o vidro estiver embaçado é difícil enxergar o mostrador. Para usá-lo, precisamos substituir o vidro por outro transparente. Da mesma forma, o transplante só é indicado quando o problema for na córnea. Isto pode acontecer por diferentes motivos, ou seja, por alguma doença adquirida, por um defeito de nascimento ou por um ferimento. Em tais situações, a visão fica prejudicada e não é possível melhorá-la com uso de óculos. Só a troca da córnea doente por outra sadia e transparente pode melhorar a visão.

Informações e Controle de Qualidade

Em princípio, todas as doações são aceitas. O ato da doação é extremamente benéfico à família pesarosa. Ele é portanto, um direito inalienável dessas famílias.

O Banco de Olhos exerce, no entanto, um rigoroso controle de qualidade visando oferecer córneas viáveis e com o mínimo risco de transmissão de doenças ao doador. Todas córneas são examinadas duplamente à Lâmpada de Fenda: no globo ocular e "in vitro", dentro do líquido preservante. O meio de preservação é o Optisol.

Para que uma córnea seja candidata a uso são necessários: em primeiro lugar, que uma amostra de sangue do doador esteja disponível para exame sorológico para que a história nosológica do doador seja conhecida. Os exames sorológicos de rotina são o do ELISA anti-HIV I-II e HBs AG. A análise do prontuário médico é a "pedra fundamental" do controle da transmissão de doenças pelo enxerto.
Cerca de 50% das doações são reprovadas pelo controle de qualidade. O tecido impróprio para transplante é utilizado em treinamento cirúrgico, pesquisas médicas e, em última instância, cremado. O método de obtenção da córnea é "hospitalar ativo". Os técnicos treinados do Banco de Olhos procuram as famílias dos pacientes hospitalizados recém-falecidos e pedem pela doação. As campanhas e os cartões de doação servem apenas de alerta para a existência do programa de doações, mas não constituem uma fonte importante para a aquisição dos tecidos.

andreia caetano 
piumhi/mg

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